
Jogo de futebol da Konami troca inovação por preocupação com detalhes.
Partidas estão mais rápidas; mistura de times resulta em campeonatos exóticos.
Resto do mundo

Se você quer ter Cristiano no seu time, não adianta procurar por Manchester United na lista de equipes. A novela "Licenciamento de times" obriga a Konami a driblar certas imposições contratuais. Os "red devils" de Manchester, no caso, são chamados de "Man Red" em "Pro evolution soccer 2008", o que só contribui para a salada de nomes, uniformes e distintivos. Ao disputar uma Master League, uma escolha desatenta de times pode resultar em aberrações futebolísticas como o Barcelona precisando vencer o River Plate para encostar no Celtic. Divertido, mas irreal.
Dentro e fora

A reação dos jogadores, porém, está mais natural. Eles reclamam de cartões, empurram adversários, cavam faltas e entram no clima de uma partida disputada, o que também se reflete nas comemorações. Depois de um gol de virada aos 49 minutos do segundo tempo, por exemplo, Raúl, do Real Madrid, corre enfurecido à linha de fundo, arranca a bandeirinha de escanteio e a agita no ar - mas depois devolve.
Mas essa emoção que sobra dentro das quatro linhas não dá sinais de vida nos menus - a apresentação de "PES" continua um problema para a Konami. A trilha sonora reúne 59 músicas que, do hip-hop ao rock, reproduzem as batidas e ritmos mais genéricos que um jogo desse porte poderia oferecer. Os menus de gerenciamento foram simplificados, mas ainda estão longe de facilitarem a vida do jogador. Nessa praia, "PES" tem muito a aprender com "Fifa".
Só pela diversão
Deve ser um obstáculo complicado: como inovar um jogo que, dentro de campo, já atingiu status de unanimidade há pelo menos cinco anos? Talvez a Konami pudesse olhar para fora do campo e renovar suas músicas, seus menus e o modo de partidas on-line, ainda complicado e limitado perto da concorrência de "Fifa".



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