
Em entrevista em Tóquio, Gates comentou sobre negociação frustrada com Yahoo.
Para ele, rivalidade com o Google é importante para que haja 'opções de escolha'.
O presidente e fundador da Microsoft, Bill Gates, disse nesta quarta (7), em Tóquio, que sua empresa retirou a oferta de compra pelo Yahoo após chegar à conclusão de que "deve se concentrar em seu próprio caminho".
"Após muito esforço e muita pesquisa na questão do Yahoo, chegamos à conclusão de que queremos seguir nosso próprio caminho independente", disse Gates, durante uma entrevista coletiva na capital japonesa.
Gates, que não deu muitos detalhes sobre a decisão da Microsoft, reforçou o que foi dito pelo executivo-chefe da empresa, Steve Ballmer, na semana passada.
Ballmer explicou em comunicado que "os termos econômicos" impostos pelo Yahoo para a concretização da negociação não faziam sentido.
Segundo ele, o gigante da informática "seguirá adiante" e continuará inovando e crescendo com base no talento de sua equipe atual, e "mediante operações estratégicas com outros parceiros".
Sobre a rivalidade com o Google no campo da internet, Gates disse que a Microsoft acredita na importância da concorrência, para que os anunciantes possam ter "opções de escolha".
O fundador da Microsoft afirmou que, no próximo mês, sua empresa organizará uma conferência em Seattle (Estados Unidos) para mostrar a nova versão avançada de seu site de buscas, e que aumentará os investimentos para torná-lo mais popular.
Sobre sua saída da presidência da multinacional da informática, prevista para julho, Gates disse que desde os 17 anos se dedicou à Microsoft, e que agora deseja concentrar seus esforços na Fundação Bill & Melinda Gates, entidade filantrópica que criou junto com sua mulher.
Bill Gates disse que confia no futuro de sua empresa, pois a Microsoft "conta com uma grande equipe", e que espera que a partir de agora todos os que fazem parte da companhia se tornem mais conhecidos.
Além disso, Gates, a terceira pessoa mais rica do mundo segundo a revista americana "Forbes", destacou a importância do mercado japonês para a Microsoft, apesar de muitos produtos da empresa, como o videogame Xbox e o site MSN, não serem muito populares no país.
Fonte: G1 Portal de Notícias



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